Li “A menina que roubava livros”, de um jovem escritor australiano, Markus Zusak. Embora eu seja uma leitora ávida de livros, confesso que poucos me emocionaram tanto como esse. Bonita, sensível, inteligente, a história é envolvente. O autor fala da amizade, do amor, da compaixão, sentimentos que envolvem famílias, vizinhos, amigos, naquele difícil ano de 1943. É a guerra, o nazismo. E a palavra é a ferramenta de convencimento para aqueles que viveram os acontecimentos da época. Mas é a palavra também que dá o alento para uma jovem de 12 anos, através dos livros que ela rouba, para compreender a sua existência. O narrador é a Morte.Um ser acima do bem e do mal, alguém que faz o seu serviço: buscar as almas. Porém, a Morte que gosta de observar as cores do mundo, não consegue deixar de notar a menina que roubava livros. Ao fugir de um bombardeio, a menina que roubava livros, preocupa-se em salvar o acordeom do papai e, esquece o livro, com folhas em branco, que ganhou para escrever a sua história. Perdido na rua, o livro seria jogado no lixo. Porém, a Morte o salva de ser destinado ao esquecimento. Ela o lê, guarda-o durante anos até encontrar de novo a menina que roubava livros e poder devolvê-lo. A Morte é a narradora da história. E são suas as palavras abaixo:
“OS SERES HUMANOS ME ASSOMBRAM”.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário