Estamos vivendo um tempo atípico, que se repete a cada 4 anos. Tempo de preparação para as eleições. A minha impressão não é muita animadora, a partir da realidade com que lido. Meus Deus, eu pergunto, até quando tudo vai ser assim? Quanta mediocridade, falsidade e hipocrisia! O que verificamos hoje é constatado desde 500 anos atrás.
É daí que tiro algumas conclusões. Conclusões, dignas de apreciação e resalvas. As classes dominantes são, de certa forma, fatalistas, porque só conseguem conceber o futuro como prolongamento, progresso e melhoria do esquema em que elas estão (Privilégios). Vejam o que cobram os especialistas em economia, os Meios de Comunicação, o empresariado do nosso País! O futuro delas é para o enriquecimento ainda mais sofisticado, enriquecimento que elas ainda detêm e controlam seus mecanismos. Então elas são, por própria função histórica, fatalistas, gozadoras do próprio presente e vazias de um sentido mais transcendente do futuro, como criação do novo, do diferente. Querem perpetuar os privilégios e benesses.
Os pobres, não contando com o passado (veja os afros descendente e índios sobretudo) tem um presente sinistro. Vejam que os afros descendentes, embora sendo um número significativo de mais de 50 por cento neste País, continuam fazendo os piores trabalhos ( se é que podemos dizer assim) e não participando das grandes decisões desse País. E o pior, povoam os “morros da vida”.
Conclusão: essa gente, conta só com a possibilidade de um futuro e com mudanças que lhes poderão criar condições melhores de vida. Como a tais das “cotas” que além de uma alternativa (pode não ser a melhor) é um modo de devolver o que lhes foi impedido de ganha pela própria situação histórica.
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